terça-feira, 27 de setembro de 2011

REFLEXÃO

...”
..."Mesmo com dificuldades a enfrentar, a educação a distância vai na direção de se firmar como uma certeza pedagógica e não apenas como uma alternativa ao ensino presencial”.

Educação a Distância luta para conquistar os eu espaço, busca reconhecimento, como diz na citação: ...”não é apenas como alternativa ao ensino presencial”.
Com o avanço tecnológico, principalmente o fortalecimento de ferramentas de interatividades e de redes sociais, as pessoas estão cada vez mais se ideintificando com o EAD pelo dinamismo, flexibilidade e principalmente por poder buscar a complementação de conteúdos, enriquecerem as pesquisas e terem cursos sob medida para as suas necessidades.
Outro aspecto muito importante é a questão de custos, os cursos EAD aperfeiçoam a estrutura dos cursos, assim havendo um barateamento, que não compromete a qualidade.
Acompanho como os adolescentes de hoje, com muita intimidade com a tecnologia, já incluiram-na em seus cursos presenciais, utilizando com muita habilidade os conhecimentos disponíveis na Internet, tem muita facilidade de encontrar e manipulá-los. Tornaremos os adolescentes de hoje adultos autodidatas, que serão mais performáticos e melhor preparados para os novos desafios ddo mercado de trabalho globalizado e cada vez mais exigente.
Acredito que seja preciso, por parte do governo, uma melhor atenção e disponibilização de mecanismos que possam alavancar o EAD, para assim podermos democratizar o saber, e propriciar uma educação sem fronteiras. Hoje os recursos tecnológico estão mais acessíveis, e nem tão distante da população, um plano de inclusão digital efetivo, alavancaria e muito a educação e as pessoas.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

IPN desenvolve software para detectar estilos de aprendizagem

Desarrollan en el IPN software para detectar estilos de aprendizaje
Organización Editorial Mexicana
21 de agosto de 2011


La Prensa

Ciudad de México.- Estudiantes de la Escuela Superior de Cómputo del IPN, desarrollaron el proyecto denominado: Sistema para identificar estilos de aprendizaje a través de un ambiente virtual de computadora, que puede ayudar a los maestros a identificar, a través de un cuestionario interactivo, la forma en que los jóvenes asimilan el conocimiento, con su propio estilo de aprendizaje.

Con este proyecto, Angélica Susana Herrera Villagrán, Armando Bejarano Castro y Luis Fernando Maqueda Hernández, obtuvieron su título de Ingenieros en Sistemas Computacionales de la ESCOM.

"El estilo de aprendizaje es la forma en la que cada uno de nosotros adquirimos información o conocimientos a lo largo de nuestra vida, y aunque existen varias teorías, nosotros retomamos el modelo de Peter Honey y Alan Mumford, que plantean cuatro estilos básicos de aprendizaje: activo, reflexivo, teórico y pragmático", apuntó Bejarano Castro.

Añadió que se basaron en un cuestionario de origen británico, que fue traducido al español por Catalina Alonso y Gallego Gil, en colaboración con Peter Honey, que resultó en lo que ahora se conoce como el cuestionario CHAEA de Estilos de Aprendizaje.

A partir del cuestionario CHAEA los alumnos desarrollaron un programa interactivo a través de una página web con 80 reactivos de comportamiento, divididos por 20 actividades correspondientes a cada uno de los cuatro estilos de aprendizaje. De acuerdo con las respuestas se van desarrollando diversas escenas que incrementan el valor en puntos según el estilo prevaleciente.

"Nuestro objetivo fue elaborar una página web a través de la cual se puedan evaluar los estilos de aprendizaje por medio de animaciones multimedia y cuestionamientos que reflejan situaciones reales de la vida, aunque nosotros nos enfocamos particularmente a la comunidad ESCOM", manifestó Herrera Villagrán.

El programa, que se encuentra en proceso de registro, contiene cuatro temas principales: casa, amigos, escuela y sexualidad. Con la ayuda de la pedagoga Berenice Celis Domínguez, los jóvenes politécnicos redactaron cada problema meticulosamente de tal manera que se apegara lo mejor posible al contexto escolar.

Respecto a los detalles técnicos, resaltaron que la base de datos está elaborada en MySQL, las animaciones en flash y para la página web utilizaron Java por su variedad de aplicaciones y su estabilidad, lo que les permitió la apertura hacia internet y utilizarlo en la red local para atender a varias personas al mismo tiempo.

"El programa opera en un servidor gratuito para accesar desde cualquier lugar a la página web; sin embargo, no habría ninguna dificultad para manejar el programa desde un servidor con un ancho de banda aceptable para poder atender a varios usuarios al mismo tiempo, como lo hace un servidor de internet actualmente", detalló el estudiante politécnico.

Los alumnos del IPN sostienen que todas las personas tienen en mayor o menor medida los cuatro estilos de aprendizaje y al resolver el cuestionario pueden saber cuál es el estilo dominante, así como sus características. "Proporcionamos un resumen de las características del estilo y algunos consejos prácticos de aprendizaje para que los educandos hagan su propia mejora, además los profesores pueden accesar a una base de datos y verificar los resultados de los alumnos por grupo", afirmó Maqueda Hernández.

Los resultados arrojados permiten al maestro o especialista develar la incógnita de por qué en un grupo no todos los alumnos aprenden a un mismo ritmo. "Lo fundamental de este proyecto es conocer los estilos de aprendizaje que dominan en un grupo, con el fin de optimizar las clases y que el alumno obtenga el mayor provecho del conocimiento".

Cabe mencionar que el programa desarrollado por los jóvenes politécnicos requirió de un trabajo de investigación e interdisciplinario de las áreas social, psicológica y de informática, con el apoyo de los profesores Virginia Sánchez Cruz, Berenice Celis Domínguez y Jesús Yaljá Montiel Pérez, académicos de la ESCOM.

Principais momentos do desenvolvimento da EaD no Brasil

Universidade Aberta do Brasil: http://uab.capes.gov.br Univesp http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/1/conheca-o-programa-univesp

1904 Ensino por correspondência.
1923 Educação pelo rádio.
1939 Instituto Monitor.
1941 Instituto Universal Brasileiro.
1947 Universidade do Ar (SENAC & SESC).
1961 MEB – Movimento de Educação de Base.
1965 Criação das TVs Educativas pelo Poder Público.
1967 Projeto SACI (INPE).
1970 Projeto Minerva.
1977 Telecurso (Fundação Roberto Marinho).
1985 Uso do computador stand alone ou em rede local nas universidades.
1985 Uso de mídias de armazenamento (vídeo-aulas, disquetes, CD-ROM, etc.) como meios complementares.

1989 Criação da Rede Nacional de Pesquisa (uso de BBS, Bitnet e e-mail).
1990 Uso intensivo de teleconferências (cursos "via" satélite) em programas de capacitação a distância.
1991 Salto para o Futuro.
1994 Início da oferta de cursos superiores a distância por mídia impressa.
1995 Fundação da Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED.
Disseminação da Internet nas Instituições de Ensino Superior, via RNP
1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Criação da Secretaria de Educação a Distância (SEED).
1997 Criação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem .
Início da oferta de especialização a distância, via Internet, em universidades públicas e particulares.
1998 Decretos e Portaria que normatizam a EaD.
1999 Criação de redes públicas e privadas para cooperação em tecnologia e metodologia para o uso das NTIC na EaD.
Credenciamento oficial de instituições universitárias para atuar em Educação a Distância.
2000 Fundação do CEDERJ.
2003 Referenciais de Qualidade em EaD (primeira versão).
Instituição do Dia Nacional da EaD.
2005 Universidade Aberta do Brasil – UAB.
2006 Congresso do ICDE no Rio de Janeiro, em conjunto com o CIAED.
2007 e-Tec.
2009 7º Senaed – Seminário Nacional ABED de Educação a Distância (totalmente on-line).
2011 Extinção da SEEd.
Jovaed – Jornada Virtual ABED de Educação a Distância.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PROJETOS DE EDUCAÇÃO VIA RÁDIO - EXEMPLOS HISTÓRICOS E ATUAIS: PROJETO MINERVA

  O Projeto Minerva nasceu no Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação e Cultura. Foi iniciado em 1º de setembro de 1970. O nome Minerva é uma homenagem a deusa grega da sabedoria. Do ponto de vista legal foi ao ar tendo como escopo um decreto presidencial e uma portaria interministerial de nº 408/70, que determinava a transmissão de programação educativa em caráter obrigatório, por todas as emissoras de rádio do país. A obrigatoriedade é fundamentada na Lei 5.692/71.
O objetivo maior do projeto atendia à Lei nº5.692/71 (Capítulo lV,artigos 24 a28) que dava ênfase à educação de adultos.O parecer nº 699/72 determinava a extensão desse ensino, definindo claramente as funções básicas do ensino supletivo: suplência, suprimento, qualificação e aprendizagem. A meta a atingir pretendia utilizar o rádio para atingir o homem, onde ele estivesse, ajudando-o a desenvolver suas potencialidades, tanto como ser humano, quanto como cidadão participativo e integrante de uma sociedade.
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Podemos destacar como principais características do Projeto Minerva:
a) contribuição para renovação e o desenvolvimento do sistema educacional e para a difusão cultural, conjugando o rádio e outros meios.
b) Complementação ao trabalho desenvolvido pelo sistema regular de ensino;
c) Possibilidade de promoção da educação continuada;
d) Divulgação de programação cultural de acordo com o interesse da audiência;
e) Elaboração de textos didáticos de apoio aos programas instrutivos;
f) Avaliação dos resultados da utilização dos horários da Portaria nº408/70 pela emissora de rádio.
O rádio foi escolhido quando da idealização do projeto em função dos seguintes aspectos:
a) Custo mais baixo no que se referia a aquisição e manutenção de aparelhos receptores;
b) A familiaridade da clientela com o rádio.
O projeto contou com a seguinte estrutura:
a)Recepção organizada - desenvolvia-se em radiopostos locais, onde 30 a 50 alunos se reuniam, sob a liderança de um monitor, para ouvir a transmissão das aulas. O radioposto funcionava em escolas, quartéis, clubes, igrejas e outros locais.
b)Recepção controlada - os alunos recebiam isoladamente a transmissão dos cursos reunindo-se semanal ou quinzenalmente sob a orientação do monitor, a fim de discutir idéias e dirimir dúvidas. 
c)Recepção isolada- os alunos recebiam emissões em suas casas.
De outubro de 1970 a outubro de 1971 participaram do Projeto um total de 174.246 alunos, desses: 61.866 concluíram os cursos. De outubro de 1971 a dezembro de 1971 o projeto contou com as seguintes quantidades de alunos: 
Recepção isolada-2.130 alunos
Recepção controlada-1.033 alunos
Recepção organizada 93.776 em 1.948 radiopostos.
A concretização dessa experiência demonstrou elementos negativos como a flutuação de matrícula e evasões durante o curso. Além disso,  a Avaliação do rendimento dos alunos não foi concretizada, tendo os mesmos sidos encaminhados e orientados a prestar exames supletivos (Madureza) que acontecia duas
vezes ao ano sob a responsabilidade do Departamento de Ensino Supletivo- DSU/MEC.
Projeto Minerva na Amazônia.
Na Amazônia foi implantado o curso Primário Dinâmico de oito meses, atingindo uma única região brasileira que ainda não havia sido beneficiada pelo programa.
A popularidade do Programa foi uma conseqüência do trabalho da atriz Anita Taranto, que interpretava a professora no programa radiofônico - reconhecida pelos alunos que aplaudiram quando a mesma compareceu para fazer a entrega dos certificados no Estádio de futebol Rio Negro, em Manaus.
Projeto Minerva no Rio de Janeiro.
Foi importante a experiência deste Projeto nas favelas do Rio de Janeiro (biênio 1981/1982), visto que as mesmas abrangiam 32% do total de habitantes do estado e comportavam pessoas oriundas de várias partes do território nacional.
O Projeto Minerva constituiu-se em um importante laboratório de experimentação, permitindo avaliar positivamente as possibilidades do uso do rádio educativo em nosso País.É importante destacar porém, que o contexto brasileiro favoreceu o uso do programa para uma educação massificadora e pouco preocupada com as condições sociais do país. Este projeto deve ser lembrado no sentido de não cometermos no presente os erros históricos do nosso passado recente.
 
Oficinas de Radiojornalismo.
Este é um projeto ainda em execução na Bahia. Consiste num conjunto de oficinas de rádiojornalismo e educação, que passaram a ocorrer por iniciativa do Projeto Nordeste e do UNICEF. Nos anos de 1997 e 1998 foram capacitados 565 locutores e produtores com mais de um ano de experiência e que tinham interesse 
pelos assuntos da educação. Todos participavam de programas radiofônicos com bom alcance. As oficinas têm apoio do FUNDESCOLE e do Consórcio vencedor de licitação internacional para realização das mesmas. Os radialistas e o consórcio terão a responsabilidade da produção de uma cartilha sobre educação e um jornal para a Rede Comunicação Pela Educação. Um bom exemplo dos frutos desta iniciativa é a experiência realizada no município de Santos Estevão  – BA, distante 39 Km de Feira de Santana. No dia 12 de maio do corrente ano, o radialista Luciano Braga, da Rádio Paraguassu FM, estreou um programa intitulado o Momento da Escola com 30 minutos de duração todas as Sexta-feira pela manhã. O programa realiza debates com educadores, secretários municipais, etc. O próprio radialistas é um professor da rede pública municipal.

http://www.eps.ufsc.br/disc/tecmc/bahia/grupo8/site/pag6.htm

Telecurso

Telecurso 2000
Método de ensino supletivo de 1º e 2º graus desenvolvido para a formação e qualificação profissional básica de jovens e adultos que, por razões diversas, não concluíram ou tiveram que interromper os seus estudos. Trata-se de um conjunto de programas produzido pela parceria entre o Canal Futura, a Fundação Roberto Marinho, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O Ministério da Educação (MEC) associou-se à parceria e criou em 1998 o projeto Telessalas 2000, desenvolvido com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O Telecurso 2000 nasceu da experiência dos Telecursos 1º e 2º graus criados pela Fundação Roberto Marinho. Em janeiro de 1978, o Telecurso 2º grau, produzido em parceria com a TV Cultura, estreou em todo o país através de 39 emissoras comerciais e 9 TVs Educativas. O programa era voltado para pessoas com mais de 21 anos que pretendiam fazer os exames supletivos oficiais para obter certificado de conclusão do 2º grau. Em 1981, a Fundação Roberto Marinho, em parceria com o MEC e a Universidade de Brasília (UnB), lançou o Telecurso 1º grau, que abrangia da 5ª à 8ª série do ensino fundamental.
O Telecurso 2000 é considerado o maior projeto de educação à distância em prática no Brasil. São mais de 8 mil turmas funcionando simultaneamente em todos os Estados do país. O material didático do Telecurso 2000 é composto de fitas de vídeo e livros. Cada capítulo dos livros apresenta e desenvolve o conteúdo de uma teleaula. São 17 livros de 1o Grau, 19 livros de 2o Grau e 18 livros do curso Profissionalizante em Mecânica. São 52 fitas de vídeo com teleaulas de 1o Grau, 60 fitas de vídeo de 2o Grau e 52 fitas de vídeo com teleaulas do curso Profissionalizante em Mecânica. Os livros e fitas de vídeo do Telecurso podem ser adquiridos em bancas de jornais e revistas, livrarias ou por telefone.
Citação bibliográfica:
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Telecurso 2000" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=430, visitado em 24/8/2011.

Nos primórdios do EaD no Brasil

Instituto Universal Brasileiro
Instituição privada pioneira no ensino a distância no Brasil, pela modalidade de ensino por correspondência. Fundado em 1941, o Instituto Universal Brasileiro constituiu-se no maior difusor de cursos profissionalizantes a distância do país, no século XX. Por meio de anúncios em jornais e revistas de todo o país, o Instituto chegou a oferecer cerca de 30 tipos de cursos profissionalizantes e supletivos por correspondência. Cursos de eletrônica, mecânica de automóveis, corte e costura e desenho artístico foram alguns dos mais procurados. Desde a fundação até o ano 2000, quatro milhões de pessoas haviam realizado os cursos da escola. A partir do ano 2000, o Instituto Universal Brasileiro também passou a oferecer cursos pela Internet.
O ensino por correspondência, oferecido pelo Instituto Universal Brasileiro, é considerado a primeira geração do ensino a distância (EAD). A segunda geração seria a teleducação e a terceira geração as redes de computadores e as videoconferências.
Citação bibliográfica:
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Instituto Universal Brasileiro" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=310, visitado em 24/8/2011.

Educação a Distância

Educação a distância

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Educação a distância (EaD), ou ensino a distância[1][2][3][4][5], ou teleducação, é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como, permite também que faça seu auto-estudo em tempo distinto. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz.
A interligação (conexão) entre professor e aluno se dá por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes.
Na expressão ensino a distância a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). O termo educação é preferido por ser mais abrangente, embora nenhuma das expressões, segundo o professor, seja plenamente completa.

 

Índice

[esconder]

História

A educação a distância (EaD), em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.

Na Antiguidade

Inicialmente na Grécia antiga e depois em Roma, existiam redes de comunicação que permitiam o desenvolvimento significativo da correspondência e, por consequência, a troca de informações. [carece de fontes?]
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

Os séculos XVII e XVIII

Com a Revolução Científica iniciada no século XVII, as cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era na arte de ensinar. Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston".[6]

O século XIX

Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX.
Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.
Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.
Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.

História Moderna

No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886 "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes. A Virtual University oferece cursos gratuitos.

Gerações

O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
  • Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de 60 anos nesta modalidade educativa, no país…
  • Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;
  • Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazenadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores.

Aspecto ideológico

A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço. Seus referenciais são fundamentados nos quatro pilares da Educação do Século XXI publicados pela UNESCO, que são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.[7]
Assim, a Educação deixa de ser concebida como mera transferência de informações e passa a ser norteada pela contextualização de conhecimentos úteis ao aluno. Na educação a distância, o aluno é desafiado a pesquisar e entender o conteúdo, de forma a participar da disciplina.

Sistemática

Nesta modalidade de ensino estudantes e professores não necessitam estar presentes num local específico durante o período de formação. Desde os primórdios do ensino a distância, utiliza-se a correspondência postal para enviar material ao estudante, seja na forma escrita, em vídeos, cassetes áudio ou CD-ROMs, bem como a correção e comentários aos exercícios enviados, depois de feitos pelo estudante. Depois do advento da Internet, o e-mail e todos os recursos disponíveis na World Wide Web tornaram-se largamente utilizados, ampliando o campo de abrangência da EaD. Em alguns casos, é pedido ao estudante que esteja presente em determinados locais para realizar a sua avaliação. A presencialidade é muitas vezes necessária no processo de educação.
Metodologias utilizadas
No ensino a distância não deve haver diferença entre a metodologia utilizada no ensino presencial. As metodologias mais eficientes no ensino presencial são também as mais adequadas ao ensino a distância. O que muda, basicamente, não é a metodologia de ensino, mas a forma de comunicação. Isso implica afirmar que o simples uso de tecnologias avançadas não garante um ensino de qualidade, segundo as mais modernas concepções de ensino[8]. As estratégias de ensino devem incorporar as novas formas de comunicação e, também, incorporar o potencial de informação da Internet.
A Educação apoiada pelas novas tecnologias digitais foi enormemente impulsionada assim que a banda larga começou a se firmar, e a Internet passou a ser potencialmente um veículo para a comunicação a distância.
A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço.

Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA)

O ambiente virtual de aprendizagem ou LMS (Learning Management System) é um software baseado na Internet que facilita a gestão de cursos no ambiente virtual. Existem diversos programas disponíveis no mercado de forma gratuita ou não. O Blackboard é um exemplo de Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA pago e o Moodle é um sistema gratuito e de código aberto. Todo o conteúdo, interação entre os alunos e professores são realizado dentro deste ambiente. De acordo com Clark e Mayer(2007), os ambientes virtuais são elementos fundamentais na tarefa de ensino, porém carecem de suporte pedagógico adequado em relação ao processo de aprendizagem.

O professor como mediador no EAD

Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular o orientador ou o tutor da aprendizagem atua como "mediador", isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação, não podendo assim se desvincular do sistema educacional e deixar de cumprir funções pedagógicas no que se refere à construção da ambiência de aprendizagem. Essa mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre educador e o educando, que deverá ser autodisciplinado e automotivado para que possa superar os desafios e as dificuldades que surgirem durante o processo de ensino-aprendizagem.
Hoje se tem uma educação diferenciada como: presencial, semi-presencial e educação a distância. A presencial são os cursos regulares onde professores e alunos se encontram sempre numa instituição de ensino. A semi-presencial, acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, utilizando tecnologia da informação.
As pessoas se deparam a cada dia com novos recursos trazidos por esta tecnologia que evolui rapidamente, atingindo os ramos das instituições de ensino. Falar de educação hoje, tem uma abrangência muito maior, e fica impossível não falar na educação sem nos remetermos à educação a distância, com todos os avanços tecnológicos proporcionando maior interatividade entre as pessoas. Utilizando os meios tecnológicos a EaD veio para derrubar tabus e começar uma nova era em termos de educação.
Esse tipo de aprendizagem não é mais uma alternativa para quem não faz uso da educação formal, mas se tornou uma modalidade de ensino de qualidade que possibilita a aprendizagem de um número maior de pessoas.
Antes o EaD não tinha credibilidade, era um assunto polêmico e trazia muitas divergências, mas hoje esse tipo de ensino vem conquistando o seu espaço. Porém, não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou a distância, aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um.

Perspectivas atuais

Atualmente, a educação a distância possibilita a inserção do aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem, com a vantagem de que ele também descobre formas de tornar-se sujeito ativo da pesquisa e do compartilhar de conteúdos. Cabe às instituições que promovem o ensino a distância buscar desenvolver seus programas de acordo com os quatro pilares da educação, definidos pela Unesco.
Aprender a conviver diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de aceitar a diversidade, conviver com as diferenças, estabelecer relações cordiais com a diversidade cultural respeitando-a e contribuindo para a harmonia mundial.

E-learning

O termo e-Learning é fruto de uma combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação a distância. Ambas modalidades convergiram para a educação online e para o treinamento baseado em Web, que ao final resultou no e-Learning.

EaD no mundo

A Suécia registrou sua primeira experiência em 1833, com um curso de Contabilidade. Na mesma época, fundou-se na Alemanha em 1856 o primeiro instituto de ensino de línguas por correspondência. O modelo de ensino foi iniciado na Inglaterra em 1840, e, em 1843 foi criada a Phonografic Corresponding Society. Fundada em 1962, a Universidade Aberta mantém um sistema de consultoria, auxiliando outras nações a implementar uma educação a distância de qualidade. Também no século XIX, a EaD foi iniciada nos Estados Unidos da América na Illinois Weeleyan University.
Já no século XX, em 1974, a Universidade Aberta Allma Iqbal no Paquistão iniciou a formação de docentes via EaD. A partir de 1980, a Universidade Aberta de Sri Lanka passou a atender setores importantes para o desenvolvimento do país: profissões tecnológicas e formação docente. Na Tailândia, a Universidade Aberta Sukhothiai Thommathirat tem cerca de 400 mil estudantes em diferentes setores e modalidades.
Criada em 1984, a Universidade de Terbuka na Indonésia surgiu para atender forte demanda de estudos superiores, e prevê chegar a cinco milhões de estudantes. Já na Índia, criada em 1985, a Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi tem objetivo de atender a demanda de ensino superior.
A Austrália é um dos países que mais investe em EaD, mas não tem nenhuma universidade especializada nesta modalidade. Nas universidades de Queensland, New England, Macquary, Murdoch e Deakin, a proporção de estudantes a distância é maior ou igual à de estudantes presenciais.
Na América Latina programas existentes incluem o Programa Universidade Aberta, inserido na Universidade Autônoma do México (criada em 1972), a Universidade Estatal a Distância da Costa Rica (de 1977), a Universidade Nacional Aberta da Venezuela (também de 1977) e a Universidade Estatal Aberta e a Distância da Colômbia (criada em 1983).

Brasil

No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio­ Técnico Monitor, em 1939, o hoje Instituto Monitor, depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto Padre Reus em 1974, várias experiências de educação a distância foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, governamentais e privadas, foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram suficientes para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no país. Porém, a realidade brasileira já mudou e o governo brasileiro criou leis e estabeleceu normas para a modalidade de educação a distância no país.
Em 1904, escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos pagos, por correspondência. Em 1934, Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro no projeto para a então Secretaria Municipal de Educação do Distrito Federal dirigida por Anísio Teixeira integrando o rádio com o cinema educativo(Humberto Mauro)a biblioteca e o museu escolar numa pioneira proposta de educação a distância. Estudantes tinham acesso prévio a folhetos e esquemas de aulas. Utilizava também correspondência para contato com estudantes. Já em 1939 surgiu em São Paulo (cidade) o Instituto Monitor, na época ainda com o nome Instituto Rádio­ Técnico Monitor. Dois anos mais tarde surge a primeira Universidade do Ar, que durou até 1944. Entretanto, em 1947 surge a Nova Universidade do Ar, patrocinada pelo SENAC, SESC e emissoras associadas.
Durante a década de 1960, com o Movimento de Educação de Base (MEB), Igreja Católica e Governo Federal utilizavam um sistema radio-educativo: educação, conscientização, politização, educação sindicalista, etc.. Em 1970 surge o Projeto Minerva, um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta para produção de textos e programas. Dois anos mais tarde, o Governo Federal enviou à Inglaterra um grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição reacionária às mudanças no sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da Universidade Aberta e a Distância no Brasil.
Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho era um programa de educação supletiva a distância, para ensino fundamental e ensino médio. Entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações não-governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das Instituições de Ensino Superior brasileiras mobilizou-se para a EaD com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação somente na década de 1990. Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92), podendo atingir três campos distintos: a ampliação do conhecimento cultural com a organização de cursos específicos de acesso a todos, a educação continuada, reciclagem profissional às diversas categorias de trabalhadores e àqueles que já passaram pela universidade; e o ensino superior, englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994, teve início a expansão da Internet no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para educação a distância no ensino superior. As bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo decreto n°5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°2.494 de 10/02/98, e n°2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°4.361 de 2004.
No decreto n°5.622 dita que, ficam obrigatórios os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Classifica os níveis de modalidades educacionais em educação básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior. Os cursos deverão ter a mesma duração definida para os cursos na modalidade presencial.
Os cursos poderão aceitar transferência e aproveitar estudos realizados em cursos presenciais, da mesma forma que cursos presenciais poderão aproveitar estudos realizados em cursos a distância. Regulariza o credenciamento de instituições para oferta de cursos e programas na modalidade a distância (básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior).

Aplicações

Existem diversas aplicações da educação a distância. O ensino de ciências jurídicas e língua portuguesa já possuem aplicações bastante fundamentadas. Em 2006 foi lançado o projeto wikiversidade, ainda em fase experimental. Trata-se de um grande projeto de ensino colaborativo mediado pela internet com várias aplicações inclusive o nível superior.

Ensino jurídico a distância

O ensino jurídico a distância é o ensino da ciência do Direito a Distância, ou a aplicação da educação a distância à esta ciência.
O ensino jurídico por transmissão de imagens via satélite é largamente utilizado no Brasil por empresas de ensino jurídico, que erigem canais de TV digital via satélite para transmitir aulas para todo o território. Estas aulas tem o objetivo principal de preparação para concursos públicos, sendo uma área comercialmente lucrativa, visto que o ensino jurídico nas universidades nem sempre é de bom nível.
O ensino jurídico a distância é pouco utilizado pelas universidades brasileiras como alternativa e auxílio na formação dos estudantes para a vida prática profissional. É inegável a vantagem que existiria na associação de universidades públicas e particulares para a produção e distribuição de conteúdo jurídico.
No Brasil, uma das primeiras universidades a oferecer graduação em direito nesta modalidade é a Unisul.[carece de fontes?]

Língua portuguesa

O professor Sérgio Guidi foi um dos pioneiros no ensino a distância público no Brasil.[9] De 1988 a 1993 o professor de Língua Portuguesa da Universidade Católica de Santos, em São Paulo, manteve cursos de atualização em Português Instrumental a Distância. Destinava-se a profissionais que tinham na língua portuguesa ferramenta de trabalho mas, em razão da ocupação laboriosa não podiam frequentar uma escola regular.
Através do sistema MINITEL, que no Brasil era chamado videotexto, dez capítulos de atualização na língua portuguesa foram criados como: grafia correta de palavras, acentuação gráfica, uso correto de expressões. Certificados eram emitidos para todo o país. Na Universidade Católica a elaboração dos conteúdos ficava a cargo do Laboratório de Telemática, fechado em 1995 pelo então diretor da Faculdade de Comunicação, professor Marco Antonio Batan.

Notas


Referências

  1. T.A. (1 de fevereiro de 1997). «Ensino a distância». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
  2. Fonseca, F. V. Peixoto da (11 de janeiro de 2001). «Ensino a distância» 3. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
  3. T.A. (2 de junho de 2003). «Ensino a distância» 2. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
  4. Viana, Carla (13 de outubro de 2005). «Ensino a distância» 4. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
  5. Viana, Carla; Rocha, Carlos (28 de outubro de 2005). Ainda o «ensino a (ou "à") distância». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de fevereiro de 2010.
  6. http://www.ead.ufms.br/ambiente/historico/
  7. Pronunciamento: "Os Quatro Pilares da Educação: O seu Papel no Desenvolvimento Humano". Unesco (13 de junho de 2003). Página visitada em 23 de dezembro de 2007.
  8. Matte, Ana Cristina Fricke (2008). «Análise Semiótica da Sala de Aula no Tempo de EAD». Revista Tecnologias na Educação. Página visitada em 21 de fevereiro de 2010.
  9. Sérgio Guidi (26 de julho de 2000). Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa. Página visitada em 23 de dezembro de 2007.

Leituras Adicionais

  • Fredric M. Litto e Marcos Formiga (org.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education, 2009. 480 p. ISBN 978-85-7605-197-8
  • Carmem Maia e João Mattar. ABC da EaD: a educação a distância hoje. São Paulo: Pearson Education, 2007. 160 p. ISBN 978-85-7605-157-2
  • Ruth Colvin Clark , Richard E. Mayer. e-Learning and the Science of Instruction: Proven Guidelines for Consumers: and Designers of Multimedia Learning. New York: Pfeiffer, 2007. 496 p. ISBN 978-0-7879-8683-4
  • Marco Silva (org.). Educação Online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. 514 p. ISBN 85-15-02822-0

Ver também

Entidades

Ferramentas